Cinema - Crítica - Quebrando a Banca

Ontem assisiti a pré-estreia do filme "Quebrando a Banca" - "21"- no original - (vejam que bela tradução). Tudo bem, vai! No Brasil ninguém joga 21 ou Blackjack, então ficaria fora de contexto. Aqui, de maneira geral, jogamos Truco (classe C e a classe Média) e Pôquer (classe Média Alta e a Alta), mas jogar 21 é bem legal e fácil.
O díficil é que, depois de ver um filme como esse, a gente percebe que quem se dá bem em jogos de cartas é aquele que possui pensamento lógico apurado, até mesmo para calcular a probabilidade de alguém estar blefando. Isso tira 50% da graça de quem gosta de "pelejas" com emoção, como Eu.
Em suma, a receita do filme é:
- 1 colher de "Rain Man";
- 2 xícaras de "11 Homens e um Segredo"
- porções a gosto de séries adolescentes americanas como: "Dawsons Creek; Everwood; Barrados no Baile; The OC; etc, etc, etc."
Kevin Spacey é bom demais para um filme simples como esse. Nas cenas entre seu personagem, o professor, e seu aluno brilhante - e héroi do filme - onde ele o persuade a ir para o "lado negro" faltou somente os capuzes pretos... Porém Spacey é também produtor executivo do filme (o cara que investe) e então resolveu atuar.
Laurence Fishburne...tsc, tsc, meu amigo, vai fazer um filme de ação no stop, um filme de super-héroi, sei lá..., estilo: mas você tá com uma cara de "policial politicamente incorreto, mas que tem um bom coração" que precisa ser um herói a la Pantera Negra rapaz! Uns do primeiros hérois negros da história. Para fazer ponta, aqui e ali. Você é o Morpheus cara ;-)
Bem, "Quebrando a Banca" faturou bem nos EUA, em um período de queda de ocupação dos cinemas. Filme simples e divertido! Filmão para as próximas Sessões da Tarde.